21 janeiro, 2016

Lagoa de Caraís - Parque Estadual Paulo Cesar Vinha - Guarapari/ES

A algum tempo queria fazer um passeio pelo Parque Estadual Paulo Cesar Vinha e aproveitar a Lagoa de Caraís (ou de Coca-Cola, como é conhecida pelas cores das suas águas). Entretanto, por um período de tempo que não sei dizer quando começou e só acabou em dezembro do ano passado, o Parque só estava abrindo nos dias de semana. Aí meio que quebra para quem tem trabalho formal! Mas, por graças a algum gestor que analisou os dias de aberturas dos Parques Estaduais, agora não só os Paulo Cesar Vinha, como os demais, abrem nos finais de semana (ebaaaa).

Assim que li a notícia da abertura dos Parques Estaduais nos finais de semana, nos preparamos e já no primeiro sábado de janeiro estávamos nós no Cesar Vinha. O parque possui uma grande área de Restinga preservada, na qual é possível fazer trilha de nível fácil. Mas sem desmerecer a flora do mesmo, a grande atração é a Lagoa de Caraís: suas águas são translúcidas, mornas e de coloração marrom (devido a presença das raízes).

Para entrar no Parque, basta seguir rumo a Guarapari (saindo de Vitória) e prestar atenção nas placas de sinalização viária após o pedágio da Rodosol. No viaduto que pode-se ir para Meaípe ou Guarapari-Centro, deve-se fazer o retorno, e rapidamente é visualizada as placas indicativas do Parque. Na entrada do mesmo, tem local para estacionar o carro (se chegar cedo, até com sombra) e guardas que podem tirar alguma dúvida. 

No receptivo do parque há área para um breve descanso, banheiro e bebedouro. Aqui fica a dica de levar uma squeezer (ou uma bela garrafa de 2 litros) e encher de água. Devido ao tempo que separar para o passeio, também deve-se considerar levar algo para comer, visto que no parque não há venda de alimentos.

Alojamento para pesquisadores, banheiro para visitantes e bebedouro

Bancos para Educação Ambiental e área de descanso

Início da trilha


Optamos por fazer a Trilha da Restinga, que são 1,5 km de trilha nível leve (e dependendo do horário, na sombra) pela Restinga + 1 km pela praia até chegar a Lagoa de Caraís. Antes de iniciar a trilha, fomos conversar com um guarda do parque, para saber se tinha alguma particularidade que devíamos tomar mais atenção e se ele tinha alguma dica para o passeio. Ele gentilmente falou que a trilha era muito tranquila de fazer com Manu, e perguntou se estávamos com guarda-sol. Como não levamos para este passeio o mesmo, ele nos informou que dava para pegar o guarda-sol emprestado no parque, deixando apenas um documento de identificação com o monitor do parque. Com esta dica, não perdemos a oportunidade de levar um guarda-sol conosco!

Início da Trilha


A primeira parte da trilha (1,5 km) é feita por uma trilha aberta na Restinga. Logo no início há uma placa com o que pode e não pode ser feito na área do parque, e outras apresentando a flora/fauna do mesmo e com algumas curiosidades.

Placa Informativa do Parque

Início da trilha - vegetação ainda baixa

Placa apresentando o Brejo Herbáceo

Algumas informações da Mata Seca

Vegetação já de porte médio

Placa no final da primeira parte da trilha: Vida Marinha

Final da primeira parte e início da segunda!


O próximo quilômetro pode ser percorrido desdo o início pela praia, o que é mais fácil, visto que nesta etapa a areia já está bem fofa e pela praia, na parte molhada, é mais fácil de ir andando.

Segunda parte: 1 km pela praia

Manu fazendo a trilha com Luciano


Na primeira parte da trilha, Manu fez uma parte no colo e outra andando. Já na segunda parte, ela fez andando toda ela. Encontrou um graveto e usou ele de guia durante a trilha. No final da trilha e já perto da lagoa, há uma piscina natural que se forma na maré baixa. Chegando, foi montar o guarda sol, estender a canga e cair na água.

Piscina de águas salgadas: final da trilha

Cantinho montado


Escolhemos ficar bem perto da lagoa, na ilusão de que Manu brincaria em algum momento sombra do guarda-sol. Bom, ela mal quis sair da água para comer. Acho que só para almoçar conseguimos fazer ela sentar por alguns minutos.

Lagoa de Caraís: reconhecimento 

Águas Translúcidas

Manu solta como um peixe

Aproveitando

Nem para comer maça a bonita saiu da água!

Nós


A lagoa é formada (de acordo com informações do monitor) por águas da chuva e também pela intrusão salina. Devido a este fato, ela é levemente salgada (salobra) e como fomos logo no início de Janeiro, depois de um período de estiagem longo, ela estava com o nível bem baixo - rasa. Assim, Manu ficou solta (sob nossos olhares, lógico), aproveitando toda a extensão da Lagoa. Se ficássemos quietos perto da área que tinha algas, dava para ver vários peixinhos - muito legal!

Observamos que algumas pessoas desciam de caiaque. Já tinha lido sobre, mas não tinha me despertado atenção. Pois bem, depois de algum tempo na lagoa, o Luciano foi conversar com o monitor e ficamos sabendo que o preço por pessoa era 25 reais. Demos a sorte de um casal descer com o caiaque e querer retornar pela trilha, aí subimos de caiaque. Para quem tiver interessado, indico ligar para o Parque e pegar o contato de um instrutor que faça o passeio. Sobre a subida: não foi muito fácil. Como o nível da lagoa está bem baixo, as vezes o caiaque 'grudava' nas algas e tinha que usar a força para sair dali, sem contar do vento contra. Mesmo raso, não é indicado descer do caiaque e ir puxando ele, visto que não dá para saber com certeza se o fundo pode ser pisado.

Lagoa de Caraís

Suco de abacaxi antes de  remar!

Vista do meio da lagoa


Depois de remar, ainda é necessário fazer um pequeno pedaço de trilha para chegar ao receptivo. Chegando ali, aproveitamos para secar Manu e trocar a roupa dela e retornar para Vitória. Aproveitei e reparei melhor nas coisas que ali tinham expostas, e me chamou atenção o risco de incêndio do parque: estava ALTO. Tal fato era devido a estiagem e também ao período do ano. Fica aqui o alerta também!

Risco de Incêndio


Como de praxe por esta família, fizemos uma parada na Doceminas para tomar um café da noite (literalmente fechamos o parque!). Indico para quem estiver passando pela Rodosol. Só fique atento a parada, para não deixar ela passar, pois não tem muitas placas indicativas da mesma na rodovia.

Para este passeio, indico levar muita água, sucos e líquidos diversos. Também é bom levar alimentos leves, como frutas e biscoitos. Quem quiser ficar mais tempo, leve algo para almoçar, mas cuidado para não deixar cair na areia e nem na água. Protetor solar, chapéu e blusa com proteção também são bem vindos. Como fomos no primeiro dia do primeiro final de semana que a parque voltou a abrir e já tinha uma quantidade de pessoas considerável, indico levar o guarda-sol (invés de contar com a sorte de pegar no parque). Bom, no mais, é aproveitar, porque o lugar é lindo!!!  

Marcadores: , , , , , , , , ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial